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Obesidade: riscos associados alertam para necessidade de tratamento

11/10/2019

11 de outubro é o Dia Mundial da Obesidade, data criada para promover a conscientização sobre seus riscos e o estímulo aos hábitos saudáveis. A doença é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)². Na América Latina e Caribe, 140 milhões de pessoas estão obesas, o que equivale a 23% da população regional¹.

 

A definição da doença é realizada de acordo com o índice de massa corpórea (IMC), calculado por meio do peso dividido pela altura ao quadrado. As classificações são: IMC entre 25,0 e 29,9 Kg/m2 equivale a sobrepeso; entre 30,0 e 34,9 Kg/m2, obesidade grau I, entre 35,0 e 39,9 Kg/m2, obesidade grau II; e maior do que 40,0 Kg/m2, obesidade grau III.

 

De acordo com a cirurgiã bariátrica Ana Karina Alves, a obesidade é uma questão de saúde e precisa ser encarada como uma doença. “É preciso orientar e educar a população sobre a obesidade e os problemas associados a essa doença. Quando o paciente obeso não é diagnosticado e tratado adequadamente, o excesso de peso pode causar diversas doenças, entre elas diabetes, pressão alta, apneia do sono, elevação do colesterol, doenças articulares entre outras”.

 

A cirurgiã ressalta que o diagnóstico correto aliado ao tratamento adequado melhora a qualidade e a expectativa de vida do paciente. “Uma vez diagnosticada a doença obesidade, é preciso tratá-la adequadamente e o paciente precisa de um acompanhamento multidisciplinar, que inclui equipe médica composta por profissionais como endocrinologista, cardiologista, cirurgião bariátrica entre outros, além de nutricionista psicólogo, fisioterapeuta e preparador físico”, afirma a Dra. Ana Karina.