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Bons sinais na economia

02/11/2019

Dados divulgados durante a semana pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que houve uma pequena redução no número de desempregados no Brasil. O semestre encerrado em setembro indica que houve uma queda de 12% para 11,8%, o que, em números práticos, significa que 251 mil trabalhadores conseguiram trabalho.

 

O número de desempregados segue extremamente alto, mas a pequena redução, se consolidada nos próximos meses, pode representar uma esperança para os 12,5 milhões de brasileiros que sonham com trabalho. São essas pessoas as que foram mais duramente atingidas pela crise econômica que arruinou empresas e tirou a dignidade de milhões de cidadãos.

 

Não há nada pior para um ser humano do que se sentir incapaz de sustentar sua família, de não poder alimentar seus filhos. O mais triste, no Brasil, é que essas pessoas passam a ser apenas mais um número nas estatísticas do setor econômico, enquanto a elite econômica se preocupa apenas em manter seus privilégios.

 

Outro fator positivo, que também pode contribuir para estimular a economia, foi a decisão do Branco Central de reduzir os juros para 5% ao ano. Temos hoje a menor taxa histórica, mas, infelizmente, os grandes bancos continuam praticando juros abusivos e sabotando o país.

 

O problema dos bancos brasileiros é que eles acostumaram a ganhar bilhões, explorando trabalhadores e empresários, com a conivência dos governos, e agora se recusam a abrir mão de seus lucros indecentes. Simplesmente fazem o que querem no país e são os maiores responsáveis pela crise econômica. Chegam a cobrar juros superiores a 300% no cheque especial. Onde estão nossas autoridades? 

 

Falta ao governo Bolsonaro cumprir uma promessa de campanha e abrir o mercado financeiro, acabando de vez com o monopólio dos bancos, que tanto mal faz ao país. Quando isso ocorrer, o Brasil certamente voltará a crescer.

 

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