Esportes

Caratecas vicentinos ganham 10 medalhas no Brasileiro

20/11/2019

Depois de brilharem no Campeonato Brasileiro de Caratê, em Uberlândia (MG), conquistando 10 medalhas, atletas vicentinos voltam a representaro Município nos tatames. Desta vez, eles vão atrás de pódios na disputa do Campeonato Brasileiro Shinshukan, que será realizado de 15 a 17 deste mês, no Ginásio Falcão, em Praia Grande.

A participação na disputa que será realizada na Baixada Santista foi confirmada pelos competidores durante visita ao prefeito Pedro Gouvêa. Ao chefe do Executivo Municipal, a equipe apresentou as medalhas conquistadas em Minas Gerais. Foram quatro de ouro, uma de prata e cinco de bronze, em oito modalidades:kobudo, kata estilos, kata individual, shiaikumite 30kg, shiaikumite até 70kg, shiaikumite até 61kg, shiaikumite 45 a 50 kg e shiaikumite 50kg. No torneio mineiro, o Estado de São Paulo foi o campeão geral da competição, que aconteceu entre 7 e 13 de outubro.

Apesar do excelente resultado em Uberlândia, antes da competição, os desafios enfrentados pelos 10 competidores foram além do tatame. Afinal, para ir tão longe, os caratecas,ao lado das professoras/técnicas, as senseiMaria Aparecida Batista dos Santos, a Cida, e Elisabete Rocha da Silva, a Bete, tiveram de se esforçar diariamente.

“Desde o momento da classificação (para o Brasileiro), enfrentamos muitas dificuldades.Amaior delas foia situação financeira. Lutamos muito para conseguir chegar até lá. Foram muitos treinos, até que os atletas conseguissem se adaptar e, claro, controlar o nervosismo por estar participando de um campeonato tão importante”, disse a sensei Cida.

Já a sensei Bete citou a importância do torneio nacional para seus alunos. “Para eles, esta competição foi a realização de um grande sonho. Grande parte destes atletas nunca havia saído do Estado de São Paulo para viajar com a equipe rumo à competição deste nível. Foi um marco na vida deles. Eles pretendem ir ainda mais longe”.

Bete,que também participou da disputa como atleta e ganhou medalha de ouro na modalidade kobuto, ressaltou que todo o esforço feito pela equipe valeu a pena.“Não há dinheiro que pague. É cansativo, muito desgastante, mas nós duas (sensei Cida e sensei Bete), faríamos tudo denovo pelos nossos filhos de kimono”.

 

Foto: Cyntia Rocha/PMSV