A Rede Globo anunciou a unificação de todos os braços do grupo. A partir de janeiro, não serão usados mais os nomes Globosat, Som Livre, Globoplay, Globo.com e DGCorp. Será tudo Globo.
Oficialmente, a alegação é de que a empresa precisa mudar para se tornar “mais ágil e forte”, acompanhando as transformações dos negócios de mídia no mundo, em especial as mídias digitais.
Ok, tudo muito bonito. Porém, em função disso, haverá uma restruturação geral, o que também significa… Cortes.
Dias atrás, cerca de 150 profissionais foram demitidos, ligados ao setor de figurino, transporte, produção e entretenimento. Nos bastidores, comenta-se que o clima é de apreensão. O principal objetivo da megafusão, batizada de "Uma Só Globo", seria enxugar o quadro do conglomerado de comunicação, o que poderia resultar na demissão de até 2500 funcionários (aproximadamente 20 por cento do total de funcionários da empresa)!
Tanto que a emissora está planejando a dispensa ou propondo redução nos salários de muitos de seus artistas, jornalistas e diretores. Estariam nessa Denis Carvalho, Zeca Camargo, Tino Marcos, Regina Duarte, Angélica e Patrícia Poeta, entre outros.
Aliás, em relação aos salários, a direção da Globo já estaria conversando com profissionais do chamado "primeiro escalão" desde o primeiro semestre, casos de Galvão Bueno, Suzana Vieira, William Bonner, Fátima Bernardes, Ana Maria Braga, Luciano Huck e Fausto Silva.
A nova política da empresa teria provocado, por exemplo, a saída de Otaviano Costa, descontente com a proposta de diminuir seus vencimentos. Bruno Gagliasso, por sua vez, firmou um outro tipo de acordo. O ator revelou nas redes sociais que, a partir de agora, seu vínculo com a Globo será por obra, o que o permitirá a ele ter "mais liberdade artística".
CLT – Especificamente no jornalismo, a empresa Globo vem alterando o vínculo trabalhista de todos os jornalistas de PJ (Pessoa Jurídica) para CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Com isso, passam a ter deduções em seus holerites que antes não tinham.
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