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Um ano melhor

28/12/2019

Depois de uma recessão prolongada, que custou milhões de empregos e tragédias familiares, as perspectivas para 2020 são alentadoras e o ano promete ser melhor para os brasileiros. A economia finalmente dá sinais de que o período mais difícil passou e que o país pode voltar a crescer, gerando emprego e renda. Não na velocidade desejada, mas na possível. O caminho para a reconstrução do país será longo, mas os cidadãos já podem ter a esperança de que o ano que se inicia será melhor que o de 2019 – bastante difícil, como os cinco últimos.

As vendas do comércio no Natal superaram as expectativas, a construção civil – sempre um motor da economia – dá sinais de reação e os juros oficiais atingiram o menor patamar da história recente, embora os bancos insistam em continuar assaltando de forma cínica e cruel todos os cidadãos deste país.

Já passou da hora de o governo acabar com a farra dos bancos brasileiros, abrindo o setor para que instituições estrangeiras operem no mercado. É o que falta para a economia deslanchar.

Se na economia os sinais são positivos, o mesmo, no entanto, não se pode dizer da área política. Em ano de eleições municipais, o cenário é de que o país seguirá dividido com a interminável briga entre a direita e a esquerda. Mesmo após um ano de governo Bolsonaro, a rixa entre seguidores do presidente e adeptos de Lula e do PT segue forte e tem provocado divisões em praticamente todos os setores da sociedade.

Vivemos um nível de exacerbação e agressividade que em nada contribui para o aprimoramento do regime democrático. Para voltar a crescer e superar os inúmeros problemas que nos afligem e acabar com a chaga da desigualdade social o Brasil precisa de paz. Divergências políticas são naturais e fazem parte da democracia, mas quando extrapolam para a intolerância e ódio afetam toda a sociedade de forma negativa.

O ano de 2020 pode ser bom para os brasileiros, mas é preciso que as nossas lideranças tenham a capacidade de entender que o diálogo e o bom senso são fundamentais para o futuro do país. 

O início de um ano traz sempre a esperança de tempos mais promissores. As perspectivas são boas e depende apenas de todos nós, brasileiros, iniciar a construção de um país mais justo e solidário, que priorize o bem-estar e os valores humanos que tanto sonhamos.