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Todos querem ter razão

07/03/2020

Um dia, cinco alunos foram submetidos a uma experiência curiosa.

 

Todos, de olhos vendados, foram conduzidos para perto de um animal a fim de identificarem suas características.

 

O primeiro passou vagarosamente as mãos nas orelhas do bicho e falou convicto:

-É algo espalhado, como um tapete.

O segundo aproximou-se, esticou o braço, pegou numa superfície áspera, comprida e exclamou: 

-É uma coisa longa e redonda, deve ser uma jiboia.

Tocando demoradamente uma das pernas do animal, o terceiro falou convicto: 

-Isto não é um animal, é um tronco de árvore.

O quarto aluno apalpou por várias vezes uma das presas e disse: 

-Ah, isto não é um tronco, mas sim uma lança, muito pontiaguda.

O quinto e último, por sua vez, exclamou com segurança, tocando o rabo do animal: 

-Definitivamente isto é apenas uma corda muito fina!

E porque não entrassem num acordo, os alunos começaram uma discussão acalorada. Afinal, todos eles haviam tocado o animal com as próprias mãos, e por esse motivo, cada um tinha seu próprio ponto de vista.

Para acalmar os ânimos, o professor falou com firmeza:

-Cada um de vocês está certo, mas cada um está errado também.

-Todos querem defender o seu ponto de vista mas não querem admitir que o outro possa estar com uma parcela da verdade.

 

Ato contínuo, tirou as vendas dos jovens e todos puderam contemplar o enorme elefante e perceber que todas as opiniões tinham seus fundamentos.

 

Grande parte dos desentendimentos entre as pessoas, na vivência diária, é resultado de cada um defender o seu ponto de vista sem se permitir ver as coisas sob o ponto de vista do outro.

 

Todos querem ter razão, sem abrir mão da sua verdade.

 

No entanto, tudo seria mais fácil se admitíssemos a possibilidade de o outro estar certo.

 

As pessoas são individualidades que trazem consigo possibilidades muito próprias no entendimento das coisas e situações.

 

Por essa razão, não podemos exigir que os outros vejam com os nossos olhos, nem que pensem com a nossa mente.

 

Se todos compreendêssemos esses detalhes importantes na vida de relação, certamente evitaríamos grande parcela de dissabores e discussões inúteis.

 

[com base em texto de Willian J. Bennett, psicografia de Chico Xavier e na Redação do Momento Espírita]

 

Todas as flores são flores, mas o gerânio não tem as características do cravo e nem a rosa as da violeta.

 

Todos os frutos são frutos, mas a laranja não guarda semelhança com a pera.

 

Além disso, cada flor tem o seu perfume original, tanto quanto cada fruto não amadurece fora da época prevista.

 

Assim também é com as criaturas.

 

Cada pessoa respira em faixa diversa de evolução.

 

É justo que nos detenhamos na companhia daqueles que sentem e pensam como nós, entretanto, é caridade não violentar a cabeça daqueles que não comungam das nossas ideias.

 

PAZ, SAÚDE E PROSPERIDADE!

 

Foto: Pixabay