Não bastassem os tempos turbulentos na economia – global e local – ainda me aparece o coronavírus para causar um alarme mundial.
Em uma situação como essa, o papel dos meios de comunicação é essencial, ainda mais com o advento das redes sociais, repletas de “especialistas” em tudo e as malfadadas fake news.
Antes de qualquer coisa, a mídia precisa informar a população a respeito do que realmente se passa e as formas para tentar evitar o contágio, sem gerar confusão e medo. E o que eu tenho visto é uma cobertura massiva mais assustadora do que informativa.
De acordo com o médico Drauzio Varella, em entrevista ao programa Timeline, de uma emissora do Rio Grande do Sul, “lógico que a informação é importante, mas é preciso relativizar. O papel da imprensa é olhar o que está acontecendo nos outros países. Quantas pessoas morreram? Que idade tinham? Ninguém fala que a maioria das pessoas ficaram um dia com o nariz escorrendo, com febre e acabou. Depois, tocaram a vida normalmente”, explicou.
Segundo ele, portanto, há um exagero na mídia ao se tratar do tema. Ele diz que, em geral, o coronavírus gera sintomas que não diferem das gripes comuns. De acordo com dados do sistema de saúde da China, não foram registradas vítimas com menos de 10 anos e de idade. Além disso, somente dois a cada mil pacientes com até 40 anos são vítimas fatais. A mortalidade cresce mais em pessoas acima dos 80 anos, como toda gripe comum.
“Essas viroses por vias aéreas são impossíveis de deter. As epidemias de gripe nos ensinaram que a sala de espera de pronto atendimentos é o lugar ideal para pegar a doença. Não tem sentido a gente criar uma correria como aconteceu na gripe suína. Isso desorganiza o sistema de saúde”, ressaltou Varella.
Sem graça – “Humor só tem graça quando se ri do poder, e não de mãos dadas com ele”, dizia o mestre Chico Anysio. Pois Márvio Lúcio, o Carioca, fez extamente o oposto ao servir de “escudo” imitando Jair Bolsonaro enquanto o presidente, ao seu lado, ignorava perguntas da imprensa deixando o imitador debochar dos repórteres.
Pode até ter sido inadvertidamente, mas o talentoso Carioca viveu um dia de bobo da corte.
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