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O ocaso de um tirano

23/02/2019
O ocaso de um tirano | Jornal da Orla

A decisão do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, de fechar a fronteira com o Brasil para evitar que uma ajuda humanitária chegue a seu país revela a que ponto pode chegar a crueldade de um tirano. Milhões de venezuelanos estão passando fome, muitos dos quais são obrigados a pegar restos de comida no lixo; faltam medicamentos e material de higiene. Essa tragédia, no entanto, parece não fazer a menor diferença para o ditador.

 

Nicolás Maduro só permanece no poder porque corrompeu setores importantes das forças armadas, mas é questão de tempo para que a dissidência que se inicia nos quarteis, de forma tímida, se amplie com o agravamento da crise.

 

A cada dia que passa o ditador fica mais isolado perante a comunidade internacional. Apenas Rússia, Cuba e China e o México, de forma mais discreta, mantêm apoia a Maduro. Mas até quando esse apoio se sustentará, diante do massacre a que vem sendo submetido o povo da Venezuela?

 

A história revela que ditadores do tipo de Maduro tiveram um fim triste e sempre de forma pouco civilizada. Apesar de contar com receitas grandiosas de petróleo, Maduro conseguiu destruir a economia da Venezuela e provocar a revolta do povo, ao perseguir e torturar quem ousava enfrentar seu governo.

 

O mais inacreditável é que, apesar do inferno vivido pelo povo venezuelano, o Partido dos Trabalhadores do Brasil ainda declara apoio ao tirano. Esse tipo de comportamento só revela que o PT ainda não entendeu que o mundo mudou e que as pessoas já não aceitam mais ditadura, seja de direita ou de esquerda. Liberdade é um direito universal.

 

Como disse certa vez Winston Churchill, “a democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as demais”.

 

Foto: Agência Sputnick