O populismo tem sido a desgraça de muitos países. Foi assim com o Brasil e o exemplo mais recente ocorreu com Dilma Rousseff que detonou a economia brasileira em seis anos. Mas o nosso país parece insistir em não aprender com seus erros. Jair Bolsonaro tem adotado posturas populistas e incentivado guerras entre alas de seu governo.
Dos Estados Unidos, seu guru Olavo de Carvalho, joga gasolina no incêndio com ataques baixos e desnecessários aos militares, em especial ao vice Hamilton Mourão. O prazer do filho Carlos também se resume a atacar Mourão. Fatos totalmente desnecessários quando o Brasil tem tantos desafios pela frente.
Ao invés de buscar uma articulação política para aprovar a reforma da Previdência e outras que são fundamentais para o desenvolvimento, Bolsonaro fica estimulando brigas inúteis e, na quinta-feira, pediu a cabeça de um diretor do Branco do Brasil por uma peça publicitária pró-diversidade.
Parece que o Brasil virou uma quitanda. O resultado é que a economia patina, o desemprego aumenta, a inflação sobe a popularidade do chefe do governo segue ladeira abaixo.
Ainda há tempo para rever o atual quadro, mas o presidente da República precisa dar um basta à ação intempestiva de seus filhos e deixar de lado a guerra com o vice e outros militares do governo. Essa paranoia está causando um prejuízo gigantesco ao Brasil, que não pode se dar ao luxo de perder mais uma oportunidade de retomar a rota do crescimento, com justiça social.
Os 13 milhões de desempregados precisam de esperança e isso só será possível se o presidente mudar seu comportamento e agir com bom senso, buscando o diálogo e soluções que atendam aos interesses da maioria da sociedade. O PT criou o “nós contra eles” e não deu certo. Bolsonaro não pode repetir o erro.
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
