Datas Comemorativas

As mães mais inesquecíveis do cinema

12/05/2019
As mães mais inesquecíveis do cinema | Jornal da Orla

“Mãe é uma só”, diz o ditado. Porém, se tem uma coisa que o cinema faz muito bem é mostrar todos os tipos de mães. Mandona, briguenta, amorosa, estressada, caridosa, guerreira, protetora… Há mães icônicas que nos emocionaram e marcaram a história da Sétima Arte. E já que neste domingo (12) é comemorado o Dia das Mães, nada mais justo do que relembrar algumas delas. Prepare a pipoca e curta essas mães incríveis!

 

Hermínia (Paulo Gustavo) em Minha mãe é uma peça
Irônica e completamente irreverente, Dona Hermínia é a mãe que tenta controlar a vida dos filhos, mas apesar de todas as suas loucuras, apoia seus sonhos. Cheia de manias, ditados e piadas, ela não mede esforços pra defender suas crias quando necessário e também não deixa de ser dramática.

 

Sophie (Meryl Streep) em A escolha de Sofia


Sofia é uma mulher polonesa que sobreviveu aos horrores de um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial e tenta reconstruir a vida nos Estados Unidos. Ela vive entre o amor inconstante de Nathan, e a devoção do amigo Stingo, mas é atormentada pelo fantasma da escolha que foi obrigada a fazer em Auschwitz.

Jackie Harrison (Susan Sarandon) em Lado a Lado


Susan dá vida a uma mãe que está prestes a morrer e, mesmo debilitada, não deixa transparecer nada aos seus filhos e ainda prepara a madrasta para cuidar deles quando partir. Coisa que só as mães fazem.

Michaela Odone (Susan Sarandon – ela, de novo!) em Óleo de Lorenzo


Esta história real traz um dos casos mais tocantes de devoção de uma mãe ao filho que, junto com o marido, dedica sua vida a pesquisar o ALD, uma rara doença que provoca a degeneração do cérebro, em uma tentativa desesperada de prolongar a vida do filho. Sarandon foi indicada ao Oscar de melhor atriz por este papel.

Joy (Brie Larson) em O quarto de Jack


 O amor entre mãe e filho ultrapassa quatro paredes neste filme.  Joy tem que fazer de um quarto minúsculo o mundo pra Jack. O filme monstra o mais genuíno dos amores de uma forma de partir o coração, mas deixando claro que um filho não é nada sem sua mãe e muito menos uma mãe é algo sem o seu filho. Larson foi premiada com o Oscar de Melhor Atriz por sua atuação.

Leigh Anne Touhy (Sandra Bullock) em Um sonho possível


A Leigh Anne de Sandra Bullock prova que não é preciso ter gerado uma criança para ser uma boa mãe. Ela adotou um jovem negro, filho de mãe viciada, que não tinha onde morar e ainda por cima o ajudou a se firmar no time de futebol americano da escola. O papel rendeu o Oscar de melhor atriz à Bullock.

Eva Khatchadourian (Tilda Swinton) em Precisamos falar sobre o Kevin


Eva é a mãe que divide opiniões. Ela é mãe de Kevin, jovem psicopata que massacrou colegas de escola. Do nascimento ao dia da tragédia, ela viveu com o menino um calvário marcado pelas mais terríveis provações. Talvez Eva não estivesse preparada para ser mãe, mas acredita que a maternidade foi abraçada com empenho e afeto. 

Val (Regina Casé) em Que horas ela volta?


Val é a empregada doméstica e babá de uma família rica. Fabinho, filho dos patrões, cresceu acostumado a receber seus carinhos maternos. Isso acaba refletindo na relação que ela tem com a própria filha, Jéssica, que viveu boa parte da vida sem a mãe presente. O filme mostra a reaproximação entre aas duas, dentro da casa dos patrões, escancarando a desigualdade social no Brasil.