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Nova velha política

20/07/2019
Nova velha política | Jornal da Orla

Aos poucos os brasileiros mais bem informados vão se dando conta que a tal “nova política” prometida pelo então candidato Jair Bolsonaro era apenas mais uma velha prática de iludir eleitores decepcionados com as bandalheiras protagonizadas nos governos do PT e de Michel Temer. 

 

O messias brasileiro a cada dia revela-se uma fraude e uma fraude caricata, que deixa incrédulo o mundo civilizado, pelo tamanho e pela importância do Brasil. Espanto que caminha para o deboche diante da absurda falta de preparo do presidente brasileiro, eleito democraticamente com mais de 57 milhões de votos.

 

É assombrosa a incapacidade de Jair Messias Bolsonaro de entender a importância e as responsabilidades do cargo que lhe foi conferido por milhões de brasileiros ansiosos por mudanças.

 

O presidente se transformou no maior opositor de seu governo, tarefa que tem sido compartilhada pelo filho Carlos e pelo guru da família, Olavo de Carvalho, fabricadores de crises desnecessárias.

 

Ao anunciar que pretende indicar o filho Eduardo para a embaixada dos EUA e considerar a iniciativa como algo natural, Bolsonaro parece seguir o exemplo de Luiz XIV, da França, que costumava dizer: ‘O Estado sou eu”.

 

É uma pena que o presidente que veio com a missão de transformar o país esteja se revelando mais do mesmo e que tenha uma visão terrivelmente atrasada do que vem a ser o Estado.

 

Infelizmente Bolsonaro tem-se revelado um completo incapaz para o cargo e algumas iniciativas suas ultrapassam a barreira do absurdo. Apenas dão razão a uma frase atribuída ao cientista e pensador Albert Einstein, para quem “duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana”. Mas, completou Einstein, “em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta”.

 

Pobre Brasil. Que Deus tenha piedade de nós.

 

Foto: José Cruz/Agência Brasil