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Amor fraterno

30/05/2020
Amor fraterno | Jornal da Orla

Dois rapazes moravam na mesma fazenda quando o pai morreu. 

O que era solteiro ficou morando na casa em que o pai morava. 

O casado morava na casa ao lado. 

Eles tinham uma plantação imensa de arroz e um celeiro em comum, e combinaram de trabalhar juntos e dividir tudo. 

Colheram dezenas de sacos de arroz, metade para um e metade para o outro, e assim fizeram dois celeiros. 
Fizeram uma boa colheita, estavam com os depósitos cheios. 

No final da tarde, o irmão solteiro começou a pensar que aquela divisão não estava certa.

Pensava: “Eu sou solteiro e meu irmão é casado, tem mulher e filhos. Ele precisa de mais arroz do que eu, pois sou sozinho.” 

Então, à noite, ele se levantou, foi ao celeiro dele, pegou um saco de arroz, escondido, e colocou no celeiro do irmão.

O outro irmão acordou na manhã seguinte e começou a pensar: 
“Essa divisão não está justa, pois sou casado, tenho minha mulher e meus filhos. E eles vão crescer e poderão me ajudar. Mas meu irmão, coitado, ele é sozinho. E se ele não casar, não vai ter ninguém por ele. O certo é ele ganhar uma parte a mais que eu.” 

Levantou, foi ao seu celeiro, pegou um saco de arroz e colocou no celeiro do irmão. 

E assim foram vivendo: a cada colheita, um levava uma parte a mais para o outro. 

Só não entendiam como é que sempre ficava a mesma quantidade para cada um.

Uma bela noite, o relógio biológico se confundiu e os dois se levantaram na mesma hora e se encontraram no meio do caminho. 

Um olhou para o outro, colocaram o arroz no chão, se abraçaram e choraram. A partir daquele dia, fizeram um único celeiro.

[com base na Redação do Momento Espírita]

Importante compreender que a nossa família na Terra é o grande laboratório do Grande Arquiteto do Universo, para nosso aprendizado de relacionamento.

A família faz parte de nosso plano de vida, mesmo porque nada se dá por acaso, por sorte ou por azar.

Estamos onde deveríamos estar, convivendo com as pessoas com as quais precisamos conviver para treinar a solidariedade e o amor.

A família é o nosso reduto sagrado pois é nela que recebemos as primeiras lições, valores, apoio, proteção, ou rejeição e desafetos.

É nela que recebemos a alimentação material, emocional e espiritual de que precisamos.

É dentro da família que temos as chances de aprender a acolher, amar, perdoar, renunciar, exercitar nosso lado divino, que se encontra guardado no porão da alma.

Respeitemos nossa família, honrando pai, mãe, avós, irmãos, amando a todos que nos cercam, aceitando-os como são e como estão.

O amor desses dois irmãos, contados nessa estória, é o retrato da compreensão da fraternidade sublime que é derramada sobre os laços familiares. É o amor verdadeiro.

Acima de tudo, esforcemo-nos por evoluir, enquanto estamos em família.
A família é um reduto divino na Terra.

O cuidado mútuo é o que nos ensina essa preciosa estória.

Será que em nosso lar estamos passando esses valores para nossos filhos: de se preocuparem com os irmãos, seus pais, seus avós?

Esse amor que se demonstra em pequenos gestos, em preciosas doações, como no oferecimento de uma flor, um doce, um mimo, um abraço ou mesmo uma palavra de apoio.

Ou ainda, com doçura, fitar nos olhos do outro e perguntar: -Você está muito cansado? Como foi o seu dia? Que posso fazer para você se sentir melhor?

PAZ, SAÚDE E PROSPERIDADE