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Santos recebe mais 10 respiradores e reforça atendimento em UTI para covid-19

18/06/2020
Santos recebe mais 10 respiradores e reforça atendimento em UTI para covid-19 | Jornal da Orla

Mais 10 respiradores foram entregues nesta quinta-feira (18) à rede municipal de Saúde de Santos pelo governo estadual, e possibilitarão a abertura de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes covid-19. Cinco dos aparelhos ficarão na UPA da Zona Leste e outros cinco no Vitória, ambos hospitais de campanha para o enfrentamento da pandemia.

 

No início do mês, seis respiradores foram destinados ao Hospital Guilherme Álvaro (gestão estadual) e, no último dia 12, outros 10 haviam sido repassados para a Prefeitura de Santos. Cinco deles já entraram em operação na UPA da Zona Leste, atualmente com 10 leitos de UTI e 36 de clínica médica. Nos próximos dias, a unidade chegará ao total de 20 leitos de UTI, destinados aos casos de maior complexidade da doença.

 

Já o hospital Vitória, que tem atualmente 17 leitos de UTI, passará a ter 22. Ao todo, a rede hospitalar de Santos (unidades públicas e privadas) conta nesta quinta (18) com 285 leitos de UTI para pacientes covid-19, diante de uma população de 433.966 habitantes – índice de 65 leitos de UTI para cada grupo de 100 mil habitantes.

 

Em breve, serão 300 leitos de UTI, aumentando o índice para 69 leitos por 100 mil habitantes, quase 14 vezes mais do que é indicado na fase 4 (verde – abertura parcial) do Plano São Paulo de flexibilização da quarentena, que estabelece entre os critérios ter mais de cinco leitos de UTI por 100 mil habitantes. Atualmente, o Município e demais cidades da região estão na fase 2 (laranja – controle).

 

“Com a abertura constante de novos leitos de UTI, estamos conseguindo atender todos os pacientes graves da doença e reduzindo a taxa de ocupação. No início da pandemia, a taxa superava 80% e, agora, está em torno de 60%”, explica o secretário de Saúde, Fábio Ferraz. Este índice corresponderia à fase 3 (amarela – flexibilização) do Plano São Paulo, que indica ocupação entre 60% e 70% dos leitos de UTI.