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O mundo mudou bem na nossa vez

27/08/2020
O mundo mudou bem na nossa vez | Jornal da Orla

Você nem sabe o quanto impacta a vida de alguém. Ninguém está aqui sozinho. Não há como passar sem deixar uma marca. Muito se diz sobre a era da conexão. As histórias são sempre as verdadeiras conexões.

 

O celular na palma da tua mão, lendo esse texto agora, te coloca em contato com qualquer pessoa em qualquer lugar do planeta. Ou até mesmo fora dele. Esta conexão nós “vemos”. Quase podemos tocá-la. E nem estou falando de touch screen.

 

O que falo aqui, é da rede de conexões que foi preciso acontecer para que tudo hoje estivesse no “seu devido lugar”. Entre aspas. Quem nos garante que este é o lugar devido? E se ainda estamos no meio de mais algum movimento tectônico que causará outras erupções em nossas vidas? Aliás, esse movimento para?

 

Uma teoria diz ser preciso haver a desordem do estado natural para que algo aconteça. Apenas uma teoria. Assim como outras defendem o destino, a coincidência, a atração.

 

A verdade é que nada está se iniciando sozinho e nem vai acabar sem deixar rastros. O bater de asas de uma borboleta, pode sim causar um furacão do outro lado mundo.

 

Quantos furacões você já causou na vida das pessoas?

 

No livro Storytelling – histórias que deixam marcas, o autor fala sobre isso. Não há como você prever o impacto que causaremos na vida de alguém.

 

Já passou pela sua cabeça que o seu próximo emprego pode nem ter sido inventado ainda? Talvez a empresa que mudará sua vida ainda nem foi criada. E por você mesmo. Há quinze, dez anos, quantos diriam querer trabalhar em uma empresa como a Facebook, Waze ou Netflix? Quantas delas existiam? 

 

Ou quantos diriam que você venderia o seu carro e agora só andaria de patinete elétrico?

 

O mundo está mudando e bem na nossa vez.

 

A Nike talvez não se tornasse o que é, se alguém não tivesse inventado o waffle, ainda na idade média
Durante o café da manhã em 1972, pensando em como fazer seu produto ser diferenciado, Bill Bowerman, observou o formato de colmeia do seu waffle e imaginou o que aconteceria, em termos de redução de impacto, se aplicasse o mesmo formato nos solados dos tênis.

 

“A imaginação é mais importante que o conhecimento”. Esta é só do físico mais famoso do mundo. 
Albert Einstein. Cientista. Acreditava em fatos, em comprovações, mas admitia que sem imaginação nada seria criado. Ou descoberto.

 

Quando perguntado pela filha se poderia ver a foto que tinham acabado de tirar, Edwin Land, em 1944, não soube o que fazer. Resolveu fazer o que não existia: inventou a Polaroid. O mundo estava mudando bem na vez deles. Até a pequena Jennifer, filha de Edwin, fazer a pergunta, ninguém havia pensado nisso. Ou aceitou que sempre foi assim.

 

E qual fotografia nossa que teremos daqui a cinco, dez, vinte anos? Está cada vez mais difícil imaginar como estaremos em um futuro, mesmo que próximo.

 

Talvez seja bom. Receber spoilers tiraria o suspense, o drama e principalmente a graça.

 

A gente está sempre imaginando. Seja o que já aconteceu, ou o que ainda virá.

 

E como dizem por aí, já reparou que toda foto sua é você no passado?