Quando a gente é bebezinho as células estão se multiplicando a todo o vapor, por isso que o bebê cresce e esse crescimento pode se dar até os 18 anos e colocando no gráfico que demostra a curva do envelhecimento, mostra que esse crescimento é traduzido por uma linha reta em ascensão até os 25 anos. Após os 25 anos entramos em um platô até mais ou menos 30 a 35 anos, começando lentamente a inverter a curva para baixo e assim sucessivamente a cada década dependendo da sua genética, da exposição solar, uso de droga ou alcoolismo, assim explicando o porquê uns envelhecem mais cedo do que outros. Eu sempre brinco com os meus pacientes que o nosso objetivo é chegar aos 100 anos, mais ou menos inteiros!
Voltando ao bebê que está crescendo, quando apertamos levemente a sua bochecha gostosinha, sentimos uma pele macia, espessa e firme. É uma pele cheia de colágeno e elastina, onde está com a produção a todo vapor!
Até aos 25 anos podemos fazer os excessos que for que no momento, como se diz, “não pega nada”.
Podemos torrar no sol ou ficar constantemente bronzeados, com os benefícios da “cor do verão”, mas, mais pra frente vamos colher também os malefícios desses excessos, pois o efeito do sol no nosso corpo é acumulativo, desde o nascimento até o fim da vida.
O envelhecimento além dos outros fatores citados depende do que a gente já fez e também do que continua a fazer.
É dito que a beleza dos 20 anos vem de graça, a dos 30 anos a gente corre atrás e a dos 40 a gente compra! Então, precisamos ajudar a natureza na produção do colágeno que após os 30 anos ocorre uma perda do colágeno em 1% ao ano.
O que temos para estimular o nosso colágeno e elastina são os lasers, peelings, bioestimuladores, preenchimentos e, para manutenção, ácidos e cremes.
Ainda não existe nenhum creme capaz de repor todo o colágeno perdido, espero que inventem antes de eu chegar nos meus 100 anos.
Consulte um dermatologista associado à SBD para te indicar o tratamento mais adequado.
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