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Praticar a gentileza

14/11/2020
Praticar a gentileza | Jornal da Orla

Ao contrário do que apontam alguns pessimistas de que hoje em dia ninguém se importa com ninguém, ainda existem pessoas cordiais.

Ainda existem muitas pessoas que se importam com os demais e auxiliam, sem esperar recompensa, sem sequer dizer seus nomes e endereços para receber depois um “muito obrigado”.

Uma senhora contou que, após deixar o hospital, acompanhando seu marido, ela foi comprar os medicamentos que lhe tinham sido prescritos.

A dificuldade foi grande porque as farmácias da cidade não queriam aceitar o seu cheque, que era de outra cidade.

Quando ela contou ao médico o que havia acontecido, ele prontamente retirou o seu talão de cheques da pasta, assinou os cheques e disse: 

-Isso não vai ser mais problema. Você me devolve quando puder.

Naquela hora, ela não se conteve: chorou de emoção. Afirmou que se lembrará daquele gesto para sempre.

Tornaram-se amigos e ele continua sendo o médico da família.

Outra pessoa relatou que, todos os dias, às cinco horas da manhã, esperava o ônibus para o trabalho.

Certa manhã, quando estava no ponto aguardando a condução, uma moto estacionou na sua frente.

Era o motorista do ônibus avisando que a linha que ela estava acostumada pegar havia acabado. Ele, por iniciativa própria, percorreu todo o trajeto do ônibus, informando os passageiros sobre o fim daquela linha.

Isso se chama desprendimento, atenção, importar-se com o outro.

Finalmente, existe o relato daquele senhor que foi transferido da agência bancária, em que trabalhava, para uma cidade de Minas Gerais, chamada Passa Quatro.

Mudou-se com a mulher e os quatro filhos. 

Fizeram a viagem de carro, chegando na casa que haviam alugado ao mesmo tempo que o caminhão que trazia a mudança.

As crianças estavam com fome, choravam com saudades dos amigos que haviam ficado para trás.

A esposa não sabia se atendia os filhos ou se dava ordens para os homens que estavam descarregando a mudança.

Nessa hora, dona Ana se apresentou como sua vizinha, trazendo nas mãos uma bandeja com uma jarra de suco de laranja, biscoitos e sanduíches.

Não somente alimentou a todos, mas se prontificou a distrair as crianças, enquanto os pais arrumavam os móveis.

Foi essa acolhida carinhosa e alegre que trouxe excelentes consequências. O casal decidiu construir ali sua casa, e permaneceu na cidade, mesmo após a aposentadoria do pai de família.

[com base em artigo da Revista Seleções e na Redação do Momento Espírita]

A gentileza ainda existe.

Um número grande de pessoas estão atentas ao que acontece ao seu redor e dispostas a auxiliarem na medida do possível.

Se desejar engrossar esse número, é muito simples. 

Na próxima vez que for ao mercado olhe para os lados e observe se um idoso não está precisando de ajuda para descobrir o preço de alguma mercadoria.

Se uma mãe estiver tendo alguma dificuldade com seu bebê, seja gentil, ajude-a a colocar as compras no carro, ceda sua vez no caixa, converse enquanto aguarda, acalme uma criança, sossegue alguém irritado com a demora da fila, transmita sempre uma palavra amiga e de conforto para outra pessoa que necessite.

Existem inúmeras maneiras de se praticar a cordialidade, descubra uma, a cada momento.

É isso que torna o nosso mundo melhor, a cada novo dia.

 
 PAZ, SAÚDE E PROSPERIDADE

 

 

 


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