Eleito por seus pares para presidir a Câmara de Santos pela segunda vez, o vereador Adilson Júnior afirma que pretende adotar medidas que permitam a redução de custos e também melhorar a comunicação com a população. Ele acrescenta que o Poder Legislativo deve ser independente do Poder Executivo, podendo ser aliado mas não alienado. Em visita ao Jornal da Orla, ele falou sobre seu plano de trabalho para o próximo biênio.
EXPERIÊNCIA
Adilson Júnior explica que pretende utilizar a experiência obtida em sua primeira gestão como presidente da Câmara de Santos (2017-2018). “A gente aprendeu que no setor público as coisas não acontecem na velocidade que a gente quer e que a sociedade merece. Infelizmente ainda existe morosidade e burocracia”, afirma. Ele exemplifica com a o projeto de instalação de placas fotovoltaicas, para reduzir a conta de energia elétrica e também utilizar um fonte de energia limpa. “Hoje, a Câmara hoje gasta R$ 18 mil com energia elétrica. Iniciei todo o processo na primeira gestão como presidente, o meu sucessor Rui de Rosis deu continuidade mas até agora não conseguimos ligar as placas. Vamos conseguir agora”, esclareceu.
COMUNICAÇÃO
O presidente da Câmara revela que pretende aperfeiçoar a maneira como a Câmara se comunica com a população, para que a sociedade saiba quais as atribuições dos vereadores, tenham detalhes da atuação de cada um e também que os cidadãos participem do processo.
EFICIÊNCIA
Adilson Júnior avalia que a Câmara tem sido eficiente na redução de gastos, ele considera a prova disso as sucessivas devoluções de recursos à Prefeitura. “O prefeito Rogério Santos assumiu a Prefeitura com R$ 82 milhões em caixa e é justamente o valor devolvido nos últimos dois anos pelo presidente Rui De Rosis”. Segundo ele, outra prioridade é aprimorar processos, agilizando as atividades. “Os presidentes que me antecederam trabalharam muito nisso. Já eliminamos muita produção de papel, mas ainda podemos avançar ainda mais”.
INDEPENDÊNCIA
Adilson defende que a Câmara preserve a sua autonomia. “Em nenhum momento a Câmara foi subserviente ao Poder Legislativo. Foi aliada mas não alienada. Sempre atuou seu papel fiscalizatório. O Poder Legislativo é independente. É isso que as pessoas esperam, independentemente das questões ideológicas ou partidos. Os vereadores têm um objetivo comum, que é melhorar a vida do cidadão”.
EMPREGO E RENDA
Para Adilson Júnior, um dos assuntos prioritários desta legislatura será a geração de empregos e renda. “Após esta pandemia, com a vacinação da população, viveremos outra pandemia, que é a da recessão econômica. Então, a prioridade zero é geração de empregos e renda, numa velocidade que as pessoas merecem”, conclui.
