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Câncer não é sentença de morte

22/05/2021
Câncer não é sentença de morte | Jornal da Orla

Bruno Covas e Eva Wilma são apenas duas vítimas fatais de câncer, um mal que vem fulminando a vida de milhares de pessoas, de todas as idades, sexos, credos e classes sociais. 

O diagnóstico de câncer em si não pode ser considerado como uma sentença de morte. Na maior parte dos casos ele é tratável, com grandes chances de sobrevivência do paciente, caso o diagnóstico seja feito o quanto antes e as terapias adequadas sejam aplicadas.

Na verdade, o câncer não é uma, mas mais de uma centena de doenças. Câncer é o crescimento desordenado e rápido de células do próprio organismo, gerando a formação de tumores. 

O que diferencia os tipos de câncer é o tecido ou órgão onde ele ocorre, a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).

No Brasil, são diagnosticados 576 mil novos casos de câncer por ano. Os mais frequentes são câncer de pele do tipo não melanoma (182 mil casos), câncer de próstata (68,8 mil), câncer de mama (57,1 mil), câncer de intestino (33 mil) e câncer de pulmão (27 mil).

Os casos fatais ocorrem quando o câncer é extremamente agressivo ou quando o diagnóstico foi feito tarde demais, quando a doença já comprometeu o organismo.

 

Causas
O câncer é causado por mutações no interior das células. O DNA dentro de uma célula contém um conjunto de instruções que dizem à célula como crescer e se dividir. O câncer é um erro nestas instruções: a célula cresce e se multiplica rápida e desordenadamente.

Congênito- A mutação pode ter sido herdada dos pais (congênita) —a menor parte dos casos. Mas nascer com esta característica genética não significa que a pessoa necessariamente vá desenvolver câncer. Ela a torna mais vulnerável quando exposta a outros fatores de risco.

Fatores externos- As mutações genéticas ocorrem quando a pessoa a submetida a situações de risco como radiação, produtos químicos, tabagismo, alcoolismo, obesidade e falta de exercício. 
 

Fatores de risco

Idade – O câncer pode levar décadas para se desenvolver. É por isso que a maioria das pessoas é diagnosticada com câncer aos 65 anos ou mais. No entanto, pode ser diagnosticado em qualquer idade.

 

Hábitos- O estilo de vida é determinante se a pessoa vai desenvolver câncer ou não. Fumar, beber excessivamente, exposição excessiva ao sol, obesidade e ter relações sexuais desprotegidas podem contribuir para o câncer. A mudança de hábitos é fundamental para reduzir o o risco de câncer.

 

Histórico familiar- A ocorrência de casos na família é apenas um sinal de alerta. A pessoa deve realizar exames para, caso ocorra, a doença ser diagnosticada logo no início. 

 

Condições de saúde- Doenças como HPV e hepatite B e problemas de saúde crônicos, como a colite ulcerativa, podem aumentar significativamente o risco de desenvolver certos tipos de câncer. Converse com seu médico sobre o seu risco. 

 

Fatores ambientais- O ambiente ao seu redor podem conter substâncias químicas nocivas que podem aumentar o risco de câncer, como amianto e benzeno. O fumo, inclusive passivo (inalar a fumaça de pessoas que estão fumando), também é fator de risco.