Baixada Santista

Praia Grande realiza campanha de combate ao trabalho infantil

16/06/2021
Praia Grande realiza campanha de combate ao trabalho infantil | Jornal da Orla

Ao longo de toda esta semana, equipes da Secretaria de Assistência Social de Praia Grande estão percorrendo a cidade para divulgar informações sobre a Campanha de Combate ao Trabalho Infantil. Além de Dia dos Namorados, 12 de junho é também o Dia Nacional e Internacional de Combate ao Trabalho Infantil e o Município busca esclarecer a população sobre um problema que muitas vezes nem é percebido.

 

Trabalho infantil é violação de direitos das pessoas abaixo de 16 anos. Atividades remuneradas só são permitidas aos que tem entre 14 e 16, sob a condição regular de aprendiz, com garantias legais do cargo, especialmente em relação a carga horária e período de estudo.

 

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta a atividade a venda de produtos nas ruas e a mendicância como algumas das piores formas de trabalho infantil. Essas duas formas ocorrem nos grandes centros urbanos e na Baixada Santista não é diferente.

 

“Crianças vendendo flores, balas e doces nas ruas é uma cena comum nas Cidades da nossa região, porém, por trás disso temos crianças e adolescentes que ainda estão em desenvolvimento físico e psicológico”, explica a diretora de proteção social de média complexidade de Praia Grande, Ana Maria Bom Frigerio.

 

“Nas ruas, essas crianças e adolescentes estão sujeitos à violência, expostos a chuva, sol, frio, acidentes de trânsito e isso pode gerar sequelas psicológicas ou físicas nestes pequenos”, precisamos protegê-los e garantir infância e adolescência saudáveis, além do direito de brincar, estudar e se desenvolver, completa, Ana.

 

Por isso, cartazes estão sendo espalhados pelo comércio para conscientizar as pessoas e os comerciantes de modo a não incentivar este tipo de situação. E que façam a denúncia para a Secretaria de Assistência Social sempre que flagrarem isso. A campanha conta também com a participação de outros setores como Saúde, Educação e Segurança. Unidades de atendimento médico e escolar também são alvo desta ação.

 

Quem flagrar uma situação destas pode denunciar por meio dos telefones 3496-5033, 3496-5010 ou pelo email: [email protected].