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Incontinência urinária se agrava durante a estação mais fria do ano

03/07/2021
Incontinência urinária se agrava durante a estação mais fria do ano | Jornal da Orla

Problema que afeta 5% dos brasileiros, a incontinência urinária pode piorar no inverno pois, além do nosso corpo transpirar menos nesta época do ano, para compensar as baixas temperaturas, o metabolismo acelera o funcionamento dos rins que precisam eliminar mais água do corpo. Além disso, o consumo de bebidas quentes colaboram significativamente para o aumento da frequência urinária. O urologista Gustavo Wanderley, da Sociedade Brasileira de Urologia, dá algumas orientações para enfrentar o problema: 

 

Evite bebidas quentes
Evite chás, chocolates quentes e café, antes de se deitar. Corte-as também durante o trabalho ou exercício físico, se as idas excessivas ao banheiro estiverem atrapalhando sua rotina.

Incontinência não é comum em nenhuma idade
A incontinência urinária não é uma consequência normal da idade, apesar do envelhecimento trazer alterações estruturais na bexiga e no trato urinário que podem favorecer o aparecimento da condição. O tipo mais comum é a Incontinência Urinária de Esforço (IUE), caracterizada pela perda de urina ao rir, tossir ou em qualquer movimento ou esforço. Ela atinge exclusivamente mulheres e pode ocorrer por fraqueza do esfíncter e do assoalho pélvico, além de múltiplos partos ou queda do hormônio feminino após a menopausa. Nos homens, as principais causas de perda urinária são a deficiência esfincteriana após a prostatectomia radical (procedimento no tratamento do câncer de próstata) e a bexiga hiperativa (contrações involuntárias de forte intensidade da bexiga que levam a escapes de urina).

Procure uma solução definitiva
Engana-se quem acredita que a condição não tem cura. Nas mulheres, nos casos mais simples, é possível fazer fisioterapia para ativar a musculatura, entre outros tratamentos. Nos casos moderados a graves, há um procedimento cirúrgico para aplicação de slings, malhas que sustentam a uretra. Em homens, há tratamentos eficazes como a implantação de um esfíncter artificial.