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A força da oração

17/07/2021
A força da oração | Jornal da Orla

Em tempos de tantos contaminados pela Covid-19 padecendo nos hospitais, acrescidas das já tradicionais enfermidades que atingem os seres humanos, cogitamos de quanto devem estar cansados, quase exauridos, médicos, enfermeiros e atendentes.

Eles lidam todos os dias com a entrada de novos pacientes, com a piora ou a morte de outros. Com o desespero de tantos.

Comemoram a alta dos que, vencendo a terrível pandemia, podem retornar aos lares.

Qualquer fato inusitado lhes merece atenção. E foi o que aconteceu com o Dr. Marcelo, jovem médico, quando chegou para o seu plantão.

Viu uma paciente, na enfermaria, que estava com a saturação, ou seja, a porcentagem de oxigênio que está sendo transportada na circulação sanguínea, muito baixa.

Foi-lhe providenciado o máximo de oxigênio na máscara a fim de lhe melhorar a condição respiratória.

No entanto, o quadro piorou nas horas seguintes. Decidiu o médico, junto com seu colega, que deveriam entubá-la. 

Foram até a jovem e explicaram todo o procedimento para a entubação. Ela os olhou, concordou, mas pediu se, antes, lhe poderiam permitir fazer uma oração.

Naturalmente, concordaram e se retiraram, observando-a de longe. Viram que a jovem retirou de sua bolsa um pequeno livro e, de forma devota, se pôs a lê-lo.

Aguardaram uns minutos e retornaram até ela que, agora, mantinha os olhos fechados e percebia-se, estava em sentida oração.

Quando terminou a sua prece, o médico a auscultou para dar início ao procedimento. Ficou surpreendido. Não podia acreditar. A saturação subira, estava quase normal. Todo seu desconforto respiratório melhorara.

Optaram, então, por não realizar, naquele momento, a entubação. Quem sabe, mais tarde, porque deveria se tratar de uma melhora passageira.

No dia seguinte, quando o Dr. Marcelo retornou para o seu plantão, perguntou ao colega como estava a paciente. Ele a entubara?

Surpreso, escutou que as melhoras dela prosseguiam, gradativamente.

A previsão é de que, em breves dias, poderia ser liberada para retornar ao lar.

Narrando o fato, disse o Dr. Marcelo à enfermeira: 

-Se me tivessem contado, não acreditaria. No entanto, eu vivenciei isso. Eu testemunhei.

Não sei a que religião ela pertence, nem a quem dirigiu a oração. Tenho que admitir, no entanto, que ela conseguiu acionar, em seu favor, forças que desconheço.

 

[com base em texto de psicografia de Divaldo Pereira Franco e na Redação do Momento Espírita]

Certa vez, disse Jesus: -Tudo que pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vos dará.

É de nos perguntarmos se temos acionado a prece mais vezes em nossas vidas e não somente no momento da desesperança.

A vibração da mente em oração sintoniza com as ondas teledinâmicas do mundo superior, articulando benefícios insuspeitáveis.

Ainda não tem sido valorizada a oração nem colocada no seu devido significado.

Não se trata de orar muito, mas de orar bem.

A prece propicia resultados imunológicos e terapêuticos. 

Harmoniza o tom vibratório do indivíduo, impede o contágio de bactérias perniciosas, de gérmens deletérios, gera uma aura específica que envolve o homem, rearmonizando o campo das moléculas, revitalizando o metabolismo.

Orar é inundar-se de forças poderosas do mundo invisível.

É o mecanismo-ponte que une a criatura ao seu Criador.

Oração, sempre.